Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriram que a junção entre gastronomia e ciência dá muito certo. Eles desenvolveram um biolubrificante a partir do Pequi, fruto bastante popular na gastronomia da região do Cariri e em outras partes do país.

Feito a partir do óleo retirado da polpa da fruta, além de ser renovável – uma das maiores vantagens nos dias atuais – também apresenta baixa toxicidade e uma maior vida útil. Essas características podem solucionar um dos maiores empecilhos da área de combustíveis, a oxidação de seus produtos.

O novo biolubrificante está sendo trabalhado para utilização nos mercados de motores marítimos e automotivos, já reconhecidos na comercialização desse tipo de material. Entretanto, por conta da composição, os pesquisadores afirmam que ele também poderá ser utilizado em aplicações consideradas “mais finas”, como na biomedicina, cosmetologia e indústria de alimentos.

O produto ainda está sendo investigado em novos aspectos, e passando por testes de eficácia, que o intuito é ter um portfólio de lubrificantes que fortifiquem o biolubrificante de pequi como uma alternativa segura, limpa e biodegradável e com características similares ou até mesmo superiores aos lubrificantes de base mineral.

Biomedicina é Notícia. Fruta típica do Cariri poderá ser usada como biocombustível nas indústrias do Ceará